Descrição
De sabor forte e mentolado, a Hortelã-mourisca exala um perfume intenso a fazer lembrar uma mistura de hortelã e bergamota. É óptima em infusão, apresentando propriedades digestivas e estimulantes. Adora ser cultivada em solos frescos e húmidos, ao sol ou meia sombra. Ideal para vasos e floreiras, fácil de manter mesmo por urbano-depressivos mais encardidos!
Nome vulgar:
Hortelã-mourisca, citrata, falsa-erva-cidreira, hortelã aquática, hortelã da agoa, hortelã do rio, hortelã dos rios, hortelã da água, hortelã de água, hortelâa, hortelã-pimenta-bastarda, hortelã-pimenta-dos-rios, menta aquática, menta crespa, menta dos rios, nêveda do rio, nêveda-do-rio, hortelã dos rios, hortelã. (ENG: Water mint)
Família:
Lamiaceae
Nome científico:
Mentha aquatica
Origem:
Europa, Madeira, sudeste e noroeste de África e sudeste da Ásia e sul de África
Habitat:
Pântanos, charcos, leito dos rios, lagos e lagoas
Ciclo de Vida:
Vivaz
Preferências de cultivo:
Sucede em solos não muito secos e argilosos, exposição solar (embora também cresca em meia-sombra), conseguem crescer na água até 15cm de profundidade e tem tendência a hibridar com outros membros do seu género
Características ornamentais:
Floração de Julho a Outubro. H: 0,3 m, ᴓ 0,2m
Descrição dos cheiros e sabores:
Aroma e sabor característico da menta, idêntico à bergamota, fresco e picante.
Propriedades da Hortelã-mourisca
Medicinais:
A infusão é, tradicionalmente, utilizada no tratamento da febre, dores de cabeça e problemas digestivos. Quando gagarejada alivia o mau hálito, as dores de garganta e trata as úlceras. O óleo essencial das folhas é anti-séptico no entanto deve-se ter cuidado com as dosagens elevadas devido à toxicidade.
Condimentares:
As folhas são consumidas cruas ou cozinhadas – aromatizar saladas e refeições
Outros:
Banhos aromatizados pelas folhas da planta
Partes utilizadas:
Folhas;
Benefícios do uso em agricultura:
Atrai polinizadores e repele moscas, ratos e ratazanas.
Curiosidades:
Na Época Medieval, a planta era cozida em vinagre para tratar a caspa, a infusão era frequentemente utilizada para tratar o mau hálito e o gagarejo para aliviar as dores de garganta. A polpa da planta fresca era aplicada nas contusões e o aroma para perfumar o lar e os artigos de higiene.
Fontes:
Bown, D. (1995) The Royal Horticultural Society – Encyclopedia of Herbs & Their Uses, London, Dorling Kindersley
Cunha, P., Ribeiro, J., Roque, O. (2009) Plantas Aromáticas em Portugal Caracterização e Utilizações, 2ªed., Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian
Plants for a future, 1996-2013, Plants for a Future, www.pfaf.org, agosto 2015
Notas:
O Cantinho das Aromáticas não se responsabiliza por nenhum efeito adverso do uso da planta. Deve sempre consultar um profissional antes de utilizar a planta para fins medicinais!
Imagem meramente ilustrativa. O estado de desenvolvimento da planta encomendada poderá não corresponder à imagem, sendo que o porte da mesma poderá variar com a espécie e com época do ano.
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