Descrição
Nome vulgar:
Calêndula, margarida, malmequer, maravilha-do-jardim, maravilhas, calêndula-hortense, boas-noites, maravilhas-hortenses, maravilhas-dos-jardins (ENG: Pot Marigold, ruddles, common marigold, garden marigold, english marigold, scottish marigold).
Família:
Asteraceae
Nome científico:
Calendula officinalis
Origem:
Sul da Europa.
Habitat:
Solos aráveis.
Ciclo de Vida:
Anual
Preferências de cultivo:
Solos bem-drenados, melhor floração quando cresce em solos pobres, exposição solar, as flores são sensíveis às variações de temperatura e humidade – fechando quando está escuro ou chove.
Características ornamentais:
Floração de Junho a Novembro. H: 0,6m, ᴓ 0,3m
Descrição dos cheiros e sabores:
Sabor: quando as folhas são consumidas cruas têm um sabor, inicialmente, doce e viscoso, seguido de um sabor forte penetrante a sal.
Propriedades da Calêndula
Medicinal:
Muito popular no uso doméstico. Aplica-se nos problemas de pele, nas mordidas, ferrões, ferimentos e varizes. Tem propriedades desintoxicantes, trata febres e infeções crónicas.
Condimentar:
As flores são comestíveis. As pétalas frescas são cortadas e adicionadas às saladas. As pétalas secas têm um sabor mais concentrado e são usadas nas sopas e nos bolos. A cor amarela das pétalas substitui o açafrão sendo, portanto, utilizada como corante alimentar do arroz e das sopas.
Infusão:
Aquecer a temperatura até cerca de 85ºC, deixar 3g/L em infusão durante 5 minutos, coar e servir.
Outro:
As flores são utilizadas na cosmética.
Partes utilizadas:
Flores e folhas.
Benefícios na agricultura:
Repelente, reduz uma grande parte da população de anguílula. Atraente de polinizadores.
Curiosidades:
Os egípcios, gregos, hindus e árabes cultivavam a planta para usos medicinais desde o séc. XII.
Fontes:
Bown, D. (1995) The Royal Horticultural Society – Encyclopedia of Herbs & Their Uses, London, Dorling Kindersley
Cunha, P., Silva, A., Roque, O. (2012) Plantas e produtos vegetais em Fitoterapia, 4ª ed, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian
Cunha, P., Roque, O. (2011) Plantas Medicinais da Farmacopeia Portuguesa, 2ªed, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian
Cunha, P., Roque, O., Gapar, N. (2013) Cultura e Utilização das Plantas Medicinais e Aromáticas, 2ªed, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian
Cunha, P., Ribeiro, J., Roque, O. (2009) Plantas Aromáticas em Portugal Caracterização e Utilizações, 2ªed., Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian
Plants for a future, 1996-2013, Plants for a Future, www.pfaf.org, julho 2013
Notas:
O Cantinho das Aromáticas não se responsabiliza por nenhum efeito adverso do uso da planta. Deve sempre consultar um profissional antes de utilizar a planta para fins medicinais!
Imagem meramente ilustrativa. O estado de desenvolvimento da planta encomendada poderá não corresponder à imagem, sendo que o porte da mesma poderá variar com a espécie e com época do ano.
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