Descrição
Nome vulgar:
Alecrim ‘Prostratus’, alecrim, alecrinzeiro, alecrizeiro, alecrim-da-terra, rosmano, rosmaninho (ENG: Rosemary)
Família:
Lamiaceae
Nome científico:
Rosmarinus officinalis
Origem:
Região Mediterrânica
Habitat:
Litoral mediterrânico, espontâneo em charnecas e matagais
Ciclo de Vida:
Perene.
Preferências de cultivo:
O Alecrim ‘Prostratus’ necessita de uma boa exposição solar, temperaturas elevadas e solos alcalinos para o seu bom desenvolvimento. Se a planta estiver em solos calcários tende a ser mais aromática, tolera exposição marítima e solos secos. O Rosmarinus officinalis resiste até temperaturas a rondar os -15ºC, portanto deve ser protegida no inverno. Tolerante à poda, a planta consegue renascer dos ramos mais envelhecidos.
Forma de propagação:
Sementeira – As sementes amadurecem entre Agosto e Outubro e devem ser semeadas na primavera, pode ainda fazer estacas caulinares e transplantar no outono ou na primavera.
Características ornamentais:
Floração de Março a Outubro. H: 1,5 m, ᴓ 1m
Descrição dos cheiros e sabores:
Aroma balsâmico e a cânfora.
Propriedades do Alecrim ‘Prostratus’:
Medicinais:
Promove o apetite e combate a anorexia. O Alecrim ‘Prostratus’ é ainda utilizada em casos de perturbações digestivas (como a flatulência e digestão lenta) particularmente, quando originados por alterações hepatobiliares.
Condimentares:
O Alecrim ‘Prostratus’ aromatiza pratos de carne, queijos. É fortemente aromático, quente e apimentado, com notas de pinho e cânfora, o alecrim tem um sabor pouco discreto. Use-o nos assados e marinadas, mas atreva-se também a usa-lo em pães e na doçaria. Combine com hortelã, segurelha, salva, tomilho ou orégãos.
Contra-indicações:
Não é recomendado para grávidas ou mulheres em lactação, crianças com idade inferior a 6anos, assim como doenças neurológicas acompanhadas de tremores ou convulsões.
Em doses elevadas pode provocar irritações gastro-intestinal, nefrite, intoxicação, irritações na pele, síndrome do cólon irritável, doenças inflamatórias do intestino.
Partes utilizadas:
Folhas
Para a agricultura:
Plantado junto de plantas que são atacadas por alídios protege-os destes.
Os ramos de alecrim frescos colocados entre roupa evitam as traças.
Curiosidades:
Usado na apicultura.
Em estudos sobre a Grécia Antiga, descobriu-se que os habitantes utilizavam-o sobre a cabeça para melhorar a memória. No antigo Continente, tem-se por crença colocar ramos de alecrim debaixo dos travesseiros para afuguentar maus espíritos além de ser utilizado em cerimónias pelas noivas para promover amor e fidelidade, é ainda utilizada em funerais para assegurar recordação. A espécie simboliza a amizade e a lealdade. É dito que “se um arbusto de alecrim cresce vigorosamente no jardim, a mulher é a cabeça da casa”.
Atenção: Não confundir com o rosmaninho (Lavandula sp.) por causa da afinidade do género do alecrim, Rosmarinus.
Fontes:
Bown, D. (1995) The Royal Horticultural Society – Encyclopedia of Herbs & Their Uses, London, Dorling Kindersley
Cunha, P., Roque, O. (2011) Plantas Medicinais da Farmacopeia Portuguesa, 2ªed, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian
Cunha, P., Silva, A., Roque, O. (2012) Plantas e produtos vegetais em Fitoterapia, 4ª ed, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian
Cunha, P., Ribeiro, J., Roque, O. (2009) Plantas Aromáticas em Portugal Caracterização e Utilizações, 2ªed., Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian
Cunha, P., Roque, O., Gapar, N. (2013) Cultura e Utilização das Plantas Medicinais e Aromáticas, 2ªed, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian
Plants for a future, 1996-2013, Plants for a Future, www.pfaf.org, agosto 2013
Notas:
O Cantinho das Aromáticas não se responsabiliza por nenhum efeito adverso do uso da planta.
Deve sempre consultar um profissional antes de utilizar a planta para fins medicinais!
Imagem meramente ilustrativa. O estado de desenvolvimento da planta encomendada poderá não corresponder à imagem, sendo que o porte da mesma poderá variar com a espécie e com época do ano. Vaso 9, 10, 12 ou 14
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